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Exames • Dr. Marcelo Milhoranza da Rosa

☎️ (51) 3311-6513

🏢 Rua Ramiro Barcelos, 1172 Conjunto 203/204 -Porto Alegre

Conheça os Exames Realizados:

Refração Computadorizada

A refração é o processo através do qual o oftalmologista mede o erro refrativo do olho, isto é, a miopia, hipermetropia e o astigmatismo do paciente. Isto pode ser feito de diversas maneira. Em muitas clínicas um aparelho chamado auto-refrator é geralmente usado por um técnico para obtenção de uma estimativa do erro refrativo do paciente.

O auto-refrator utiliza um dispositivo de escaneamento muito sensível que estima as características de focalização do olho e imprime os dados para posterior avaliação pelo oftalmologista. Alguns auto-refratores sugerem, mesmo, a prescrição dos óculos que deverão ser usados pelo paciente.

Entretanto, na maioria dos casos, os dados são registrados no refrator manual para posterior refinamento pelo oftalmologista. A refração manual é a parte da consulta oftalmológica em que o oftalmologista pede ao paciente para indicar qual das lentes escolhidas está pior ou
Melhor.

Tonometria

Tonometria é a medida da pressão intra-ocular, isto é, a pressão existente dentro do olho. Ela pode ser executada com um tonômetro do tipo non-contact, às vezes chamado tonômetro de sopro, ou por meio de um tonômetro de aplanação acoplado ao aparelho chamado lâmpada de fenda. Em tal caso, o tonômetro é pressionado diretamente sobre o olho previamente anestesiado com gotas de colírio.

A tonometria é fundamental no diagnóstico e tratamento do glaucoma. Através da medição da pressão intra-ocular de milhares de pessoas, a oftalmologia estabeleceu a faixa de normalidade para os valores da pressão intra-ocular. Quando o paciente apresenta pressão intra-ocular fora da faixa de normalidade, o oftalmologista realiza exames adicionais para diagnosticar a presença do glaucoma.

Paquimetria

A espessura da córnea pode ser medida através de um aparelho chamado paquímetro. O resultado obtido é importante no diagnóstico e acompanhamento do edema de córnea e também no planejamento da correção visual a laser.

A paquimetria pode ser, também, executada por meio da ultra-sonografia.

Biometria

Através desse exame é realizada a medição do grau da lente intra-ocular que será colocada no paciente que será submetido à cirurgia de catarata. Serve também para medir o comprimento antero-posterior do olho, para controle pós-operatório de glaucoma congênito.

Mapeamento de Retina

Visualização de todo fundo de olho através de aparelho denominado Oftalmoscópio Binocular Indireto, que possibilita diagnosticar alterações inclusive na periferia da retina, muito importante em pacientes míopes, mais susceptíveis a degenerações periféricas, diabéticos, hipertensos e naqueles com queixas de moscas volantes ou fotopsia (flash de luz). Em muitos casos é necessário realizar retinografia simples e com fluoresceína para melhor elucidação do quadro.

Microscopia Especular

Microscopia especular– para contagem do número de células da córnea. Este exame permite a avaliação da saúde da córnea. É fundamental nas cirurgias de catarata e na correção visual a laser.

Capsulotomia Posterior (YAG Laser)

Na moderna cirurgia de catarata, o cristalino opaco é removido e substituído por uma lente intra-ocular de material plástico, mas a fina membrana que envolvia o cristalino é preservada e passa a conter a lente intra-ocular. Isto é um grande avanço porque essa fina cápsula possibilita maior estabilidade da visão e assegura menos riscos após a cirurgia. Entretanto, em alguns casos a parte posterior da cápsula pode tornar-se turva com o correr do tempo. O problema é resolvido por meio de um rápido procedimento a laser realizado no consultório oftalmológico.

No dia do YAG Laser

O oftalmologista pingará gotas de colírio anestésico no olho e colocará um dispositivo oftalmológico, denominado blefarostato, entre as pálpebras do paciente para impedir que ele pisque durante o procedimento. Em seguida, o oftalmologista utilizará o YAG Laser, criando um orifício na cápsula turva, para permitir a passagem dos raios de luz até a retina. As demais partes do olho não serão afetadas, pelo YAG Laser e a visão será restabelecida.

Todo o procedimento dura apenas alguns minutos. Devido às gotas de colírio anestésico utilizadas pelo oftalmologista, a visão poderá ficar um pouco turva logo após o tratamento.

Seu médico lhe dará informações detalhadas sobre este procedimento.

Consulta Oftalmológica Completa

Por ocasião da consulta oftalmológica, o oftalmologista verificará não só quão bem você vê, mas identificará, também, problemas oftalmológicos potenciais, como o glaucoma e a degeneração macular os quais podem causar perda da visão se não forem detectados e tratados a tempo.

Pessoas com mais de 35 anos devem fazer um exame oftalmológico completo a cada dois anos. Os que têm mais de 65 anos e parentes de sangue com glaucoma, diabetes e retinopatia diabética devem se consultar anualmente com o oftalmologista.

Uma consulta oftalmológica de rotina, geralmente, inclui os seguintes testes e exames:

a. teste de acuidade visual ou de refração para determinar se a pessoa tem miopia ou hipermetropia e astigmatismo.

b. teste do movimento dos olhos em cada direção e diferentes ângulos, a fim de o oftalmologista possa identificar alguma fraqueza dos músculos oculares ou movimentos involuntário dos olhos.

c. avaliação da sua visão binocular, isto é, se os dois olhos funcionam em conjunto adequadamente. O bom funcionamento dos olhos em conjunto é importante para a correta percepção de profundidade, coordenação dos músculos oculares e capacidade para mudar o foco de perto para longe.

d. teste da pressão intra-ocular. A pressão intra-ocular elevada pode ser um sinal de glaucoma.

e. teste do campo visual para medição da visão periférica. Este teste ajuda no diagnóstico de doenças dos olhos e de problemas neurológicos.

f. avaliação da saúde dos olhos através do oftalmoscópio. Este teste possibilita que o oftalmologista avalie as respostas da pupila, nervo óptico, retina, córnea e cristalino.

Provavelmente o oftalmologista dilatará a pupila do paciente a fim de que ele melhor possa examinar o fundo do olho

Anel de Ferrara

O Anel de Ferrara é um dispositivo médico implantável no estroma corneano (uma das camadas da córnea) visando a regularização de deformações corneanas causadas por patologias do tecido e a correção ou diminuição de erros refracionais associados. O Anel de Ferrara é fabricado a partir do PMMA (polimetilmetacrilato), material inerte e biocompatível utilizado há décadas na fabricação de implantes intra-oculares.

O Anel de Ferrara possui as seguintes características:

– Atua segundo princípios os quais dispõem que adição de tecido na periferia da córnea resulta em seu aplanamento e que o diâmetro do anel determina o quanto a córnea será aplanada. Assim, quanto mais tecido adicionado (espessura do anel) e quanto menor o diâmetro, maior será o aplanamento e correção miópica obtida.

O fabricante apresenta ainda as seguintes caracteristicas adicionais referentes ao anel:

– aplanamento central e periférico da córnea, preservando a sua asfericidade positiva;

– diminuição do comprimento da câmara anterior como revelado pela biomicroscopia ultra-sônica;

– regularização da superfície da córnea através de um movimento de báscula provocado pela superfície plana da base do anel, que resulta em um aplanamento da córnea correspondendo às pontas dos segmentos e um encurvamento da mesma na região correspondente ao corpo do anel;

– paralisação ou acentuada diminuição no ritmo da evolução do ceratocone, redução das opacidades presentes no ápice do cone, redução de sintomas como prurido, fotofobia e dor ocular e/ou desconforto;

– não correspondência entre acuidade visual não corrigida pós operatória e ametropia residual. Pôr vezes se observa a boa visão ao lado de resíduos refracionais elevados;

– efeito prismático gerado pela seção triangular elimina os fenômenos de halos e ofuscamento que poderiam resultar do pequeno diâmetro da órtese.

A correta indicação para implante do Anel de Ferrara requer uma completa avaliação das condições topográficas e paquimétricas da córnea, além de exame oftalmológico completo. Em geral, o implante do Anel de Ferrara pode ser indicado nos seguintes casos:

– Pacientes portadores de ceratocone intolerantes a lentes de contato;

– Paciente portadores de ceratocone em evolução;

– Síndrome de Hartstein;

– Astigmatismo pós ceratoplastia penetrante;

– Ectasias corneanas istrogênicas pós cirurgias refrativas (PRK, LASIK);

– Astigmatismo irregular pós ceratotomia radial;

– Degeneração marginal pelúcida.

O implante do Anel de Ferrara está contra-indicado nos seguintes casos:

– Ceratocone avançado com ceratometria maior que 75.0 dioptrias;

– Ceratocone com opacidade corneana severa;

– Hidropsia;

– Após ceratoplastia penetrante quando o botão doador está decentrado;

– Doença atópica severa

– Qualquer processo infeccioso ativo, local ou sistêmico;

– Doença auto-imune ou imunológica;

– Síndrome de erosão corneana recorrente;

– Distrofia corneana

O implante do Anel de Ferrara apresenta importantes vantagens sobre outros procedimentos cirúrgicos que atuam sobre a córnea:

– Baixo custo operacional: é realizada sob anestesia tópica, em regime ambulatorial

– Reversibilidade: o anel pode ser removido e a córnea retoma suas dimensões originais pré-implante

– Reajustabilidade: o anel pode ser substituído ou reposicionado caso necessário para melhora do resultado obtido

– Estabilidade: os resultados se mantêm ao longo do tempo

– Previsibilidade: os resultados são reprodutíveis

– Preserva a integridade do órgão, por tratar-se de uma técnica de adição, preservando a região nobre da córnea, que é o eixo visual.

– Preserva a asfericidade positiva da córnea, que é uma característica óptica importante para minimizar aberrações do sistema e permitir uma melhor acuidade visual.

A incidência de complicações é muito baixa, em torno de 3%, e estão relacionadas principalmente com hábitos do paciente, como coçar muito os olhos, o que poderá deslocar o anel de sua posição e quando o implante é posicionado muito próximo às incisões ou implantado superficialmente no estroma corneano. As complicações são geralmente tratáveis e reversíveis, conferindo boa segurança ao procedimento.

Este procedimento inovador desenvolvido pioneiramente no Brasil, vem merecendo interesse e adesão de oftalmologistas do Brasil e do exterior, contribuindo para a o desenvolvimento e reconhecimento da técnica em nível mundial. Atualmente, 148 cirurgiões brasileiros e 187 estrangeiros realizam o procedimento com resultados bons resultados.

Até março de 2003, 3644 implantes de Anel de Ferrara haviam sido realizados dos quais cerca de 3000 casos no Brasil. O Anel de Ferrara está aprovado para uso na Europa, mediante atendimento de todos os requisitos essenciais de segurança e eficácia constantes da Diretiva Médica da Comunidade Européia.

O Dr. Milhoranza é um dos pioneiros no uso do anel de Ferrara no Rio Grande do Sul.

O crosslinking é um novo método cirúrgico, que vem se mostrando bastante promissor no tratamento do ceratocone, podendo até evitar sua evolução. Seu objetivo é minimizar a progressão da doença, e, com isso, retardar ou até mesmo evitar um futuro transplante de córnea.

Pentacam

Tomografia da córnea e segmento anterior. Neste exame são analisados a curvatura anterior e posterior da córnea, espessura e elevações, medição da profundidade da câmara anterior e diâmetro corneano. 

 

Avaliação da opacidade corneana, avaliação do cristalino, glaucoma, córnea, ceratocone e qualquer alteração que acometa a parte anterior do olho.

Muito importante para a detecção e acompanhamento de ceratocone e pré-operatório de refrativa.

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